Wednesday, October 31, 2012

Audi A4 Attraction

Audi A4 AttractionSe o primeiro golpe foi a decisão oficial da BMW em construir sua primeira fábrica no Brasil, a apresentação da linha Mercedes-Benz Classe C em uma versão mais barata foi o divisor de águas: a defesa da Audi começa a vir com esta nova versão da nova geração do A4, que por sua vez chegou ao país no último mês de maio. Ela se encaixa na mesma estratégia renovada dos fabricantes de luxo para o Brasil que se comenta no texto do C180 Sport, e portanto significa que a Audi também está mirando em novos tipos de clientes.

Vender versões caras demais resulta em almejar um público muito restrito, que pode trazer margens de lucro elevadas mas não apresenta quantidade suficiente para que o tal país justifique a manutenção de operações estáveis da marca de carros. Fabricantes como o famoso trio alemão vêm contornando esse problema oferecendo versões de seus carros mais famosos cujos pacotes cumprem com o ideal comentado no texto do C180 já mencionado. Essa receita sempre é iniciada pela oferta de um farto pacote de itens embalado pelo estilo em plena sintonia com o que se vende no exterior, mas no caso do A4 também implica em preservar o altíssimo nível de desempenho e dirigibilidade que faz a fama dos modelos mais caros do Grupo VW. Ou seja, a Audi manteve a elegância ao não expor diferenças significativas entre os níveis de acabamento de seus modelos: salvo pelas rodas ou acessórios extras aqui e ali, é impossível descobrir a versão de um A4 numa primeira observação, e menos ainda se ele estiver em movimento. Mesmo deixando de lado a elegância das linhas fortes e recortadas que caracterizam o exterior dos Audi recentes para entrar na cabine, não se percebem ausências de itens com facilidade.

Isso não se repara fácil pelo fato de que o A4 Attraction vem mesmo bem-equipado: sempre de série, ele traz airbags laterais e de cortina, ar-condicionado automático, bancos em couro ecológico com ajustes elétricos para o motorista, conexão Bluetooth, controle de estabilidade, luzes diurnas e lanternas em LEDs, rodas de liga leve aro 17”, sistema de som multimídia Symphony e volante esportivo multifuncional em couro, entre outros. Esse pacote se parece demais ao dos principais sedãs grandes, do nível de Ford Fusion, Hyundai Azera, Kia Optima e Peugeot 508, e isso não é nenhum tipo de coincidência: a nova versão do A4 busca roubar clientes destes modelos com o preço de R$ 118.900, mas nem por isso esquece o desempenho: a tal preocupação com a dirigibilidade se vê atendida usando o 2.0 TFSI na versão de 180 cv de potência e 32 kgfm de torque, aliado ao câmbio Multitronic CVT de oito marchas. Tudo isso lhe permite acelerar de 0 a 100 km/h em 8s2 e chegar à velocidade máxima de 226 km/h, não só ficando na média dos rivais como virando uma interessante alternativa a quem não levava a versão seguinte do A4 somente pela questão do preço: claro, o Ambiente traz 31 cv a mais e a famosa transmissão automatizada S-Tronic de sete marchas, mas quem não se sente seduzido pelos quase R$ 30 mil a menos cobrados pelo Attraction?

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Tuesday, October 30, 2012

Volkswagen Santana

Volkswagen SantanaThe Germans saw the release of a car whose sales will happen very far from there, at both directions. This car represents one more application of the VW Group’s latest compact sedan project, which hit the streets under so many different badges and names that it became hard to follow. However, as VW wants this one to succeed at both Brazil and China, they tried to recover old Santana’s prestige by using its name again, although in a completely different car. Does all this seem confusing? Not after you’ve read this article.

If you’re staring at this pictures with a heavy déjà vu feeling, it’s not in vain. Do you remember GM’s J-Project at the eighties? They sold it as Chevrolet and Vauxhall Cavalier, Chevrolet Monza, Holden Camira, Opel Ascona and other ones which even included a Cadillac Cimarron, all of them the same car only with minor design changes, according to each brand’s rules. Now this strategy has been repeated by VW with a global project whose variations have started with the Russian Polo Sedan, who’s sold in other countries as Vento and has no relations with the hatchback. But as it follows the European Polo’s refinement level, there was created a simpler version of this project, in order to sell at the emergent markets with more competitive prices. Its first apperance was as Škoda Rapid, which makes sense because this is the group’s low-cost brand, but the next one was the most recent Seat Toledo: forgetting the big mess made by the Spanish division with this name in the past few years, how to justify that this sedan is being sold along with its twin brother at some markets and at similar price ranges? Another fun fact is that they’ve made a second Rapid exclusively to Indonesia, rebadging Polo instead of the cheaper variation.

Volkswagen SantanaClicking at the highlighted names it’s possible to notice that their differences are visually small, but big when it comes to manufacture: besides of the front and rear customary differences, Polo and the Indonesian Rapid’s windows design begins before the front door with a little plastic piece and ends after the rear door, with a fixed third window. The new Santana, on the other hand, belongs to the other group: their glass area is slightly smaller and their doors drawing was a little bit increased, in order to make this area fit between the doors – it’s a little uncommon to see rear doors that wide, but some costs were reduced by eliminating those two extra pieces. And if you’re not Brazilian or Chinese, you must be wondering why Santana is such an important name to them. This car came to the first country at the early eighties as Brazil’s first luxury VW; it was nothing more than a second-generation Passat, with minor changes to suit some regional preferences. China started to import the car from Brazil a few years later, but they didn’t take long to start their own production, keeping the name. Santana was very well-accepted at both markets at first because of its luxury and internal space, along with strong and resistant engines. The decade ended with the third Passat’s arrival at Europe, but both countries skipped its offering due to the high prices with whom it would be sold, appealing to regional solutions.

Brazil invested at a big redesign of that car, focusing at the aerodynamics to follow the 1990s trends but trying to keep the costs to a minimum: this strategy brought an elegant car for that time’s standards, but it was odd to see that not only the basic structure was kept from the older car as also its doors. But nothing seemed to stop the 90s-car-with-80s-doors’ excellent sales, in both markets. Santana’s situation begun to change only at the early 2000s, because it became increasingly hard to sell a luxury car among so younger and more sophisticated competitors. So VW decided to change their strategy, and the sedan started to lose items. It begun to focus at offering plenty of space and power at the same price of smaller cars, which ended up giving it huge success at the taxi business, also because it was very cheap and easy to repair. Brazil ended Santana’s production at 2006, but China kept selling it and at three phases: the Brazilian face-lift had the company of a Chinese one and even with the first generation, all of them with good sales. Now they want to sell this new sedan using the excellent reputation earned by the original Santana, but this decision falls into the same nonsense as selling the latest Beetle with the same name of the first one in each country: if the old Santana was a B2 Passat later heavily redesigned, the car at this article’s pictures is slightly related to the current Polo, a thirty-year younger car and two levels smaller at VW’s options (under Passat and Golf).

The Chinese Santana follows the latest trend among the compact sedans, which consists of offering mid-sized internal space and huge trunk along with good equipments list and not so refined construction, in order to achieve a reasonable final price. This recipe became famous with the first Renault Logan, and is now followed by Chevrolet Cobalt, Nissan Versa and Fiat Grand Siena, the only one among these yet to be sold outside its homeland (it was projected at Brazil). Santana will arrive at China with plenty of comfort and security items, such as alloy wheels, digital air-conditioner, electric sunroof, leather seats and ABS brakes, stability control and many airbags. Among the Comfortline, Trendline and Highline versions, it’ll use a 90-hp 1.4 and a 110-hp 1.6. You can read about Santana’s project “siblings” here, clicking at Škoda Rapid and Seat Toledo.

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Monday, October 29, 2012

Salão do Automóvel 2012

Chegou a nossa vez! Começa hoje na capital paulista uma das maiores exposições automotivas do mundo, no Anhembi. Você poderá conferir todas as informações oficiais acessando o site oficial do evento, mas o blog outra vez terá um resumo das principais atrações, como se fez com o Salão de Paris. Este artigo será atualizado várias vezes e sempre com textos mais breves, mas basta clicar no link sobre o nome de um carro para acessar todos os artigos do blog já escritos sobre ele.


Audi

Veja também: A1 Sportback, A3 Sportback, S3, S4, RS5.

Audi A3 SportA3 Sport: A nova geração do hatchback da marca veio totalmente reformada, com foco na eficiência e redução de peso vinda do largo uso de alumínio no exterior. O desenho não mudou demais em relação à geração anterior, mas já incorpora a última identidade visual da marca. A cabine ganhou em espaço mas também em tecnologia, tanto no conforto como na segurança e em especial no desempenho: quem gosta de dirigir mais rápido vai se apaixonar pelo 1.8 TFSI de 180 cv com o câmbio S-Tronic de sete marchas, que lhe dá 0 a 100 em 7s2. Mas é de se esperar que o A3 venha ao Brasil na versão Sportback.

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BMW

Veja também: Série 1, Série 3.

BMW Série 6 Gran CoupéSérie 6 Gran Coupé: Eleve à décima o conceito que valeu prenome parecido ao Fiat Grand Siena na nova geração, e você entenderá como o mais novo BMW quer se distinguir não só dos demais Série 6 como dos outros cupês de quatro portas, categoria em que ele é o último a entrar. Mas é justo a condição de novato que lhe dá a iniciativa de apostar em tamanho e luxo ainda maiores que o dos rivais, para oferecer um produto de mais requinte e classe em vez de outra vez focar na esportividade. Sua primeira versão é a 640i, com 3.0 de seis cilindros e câmbio automático de oito marchas.

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Chery

Veja também: S-18.

S-18 elétrico: Ele ainda nem foi lançado na China, mas já está exposto na capital paulista. A marca chinesa mostra atenção à eficiência com um protótipo baseado em um dos mais recentes compactos à venda no país. O pacote de itens continua generoso, contando com ar-condicionado, direção hidráulica, freios ABS e airbag duplo, mas o motor elétrico é o maior destaque: sua autonomia de 120 km se garante com uma bateria de lítio que se carrega em qualquer tomada de 220V em 6 a 8 horas. O sistema ainda evita desperdícios ao cortar a energia ao final do carregamento.

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Chevrolet

Veja também: Onix.

2013 Chevrolet Camaro ZL1Camaro ZL1: O cupê se expõe em nada menos que sua versão mais potente da história, com um 6.2 V8 de 580 cv e uma série de componentes feitos em fibra de carbono, além de parachoques e capô vários outros acessórios exclusivos. Porém, o ZL1 vem apenas ajudar a promover a versão que de fato se vende no Brasil, a SS. Este Camaro traz o mesmo motor na versão de 406 cv de potência e 56,7 kgfm de torque, suficientes para levá-lo de 0 a 100 em 4s8 e à máxima de 250 km/h. Este aproveitou para ganhar direção elétrica e uma central multimídia com touchscreen, Bluetooth e câmera de ré.

Chevrolet TrailBlazerTrailBlazer: Esqueça os tempos em que SUV Chevrolet era sinônimo de viatura policial. O incremento no nome simboliza as evoluções de um carro anos-luz à frente da antecessora Blazer. Seu projeto tem origem 100% brasileira e parte do projeto da aclamada nova S10, cujo parentesco não se nega em momento algum – até as portas dianteiras eles são iguais. Mas se a irmã tem ampla capacidade de carga, a TrailBlazer beneficia as maiores famílias com vários itens de luxo e segurança para sete ocupantes. Você poderá conhecer mais detalhes sobre este carro clicando aqui.

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Citroën

Veja também: C3, C4 Picasso La Luna.

Citroën DS4DS4: Depois da inauguração com o DS3, a linha de luxo dos franceses ganha continuidade no Brasil com o que deve ser o hatchback de luxo mais estiloso da atualidade. O corte da traseira lhe dá visual bem mais informal que o novo C4 (também cotado para chegar aqui), com vincos fortes e recortes agressivos que combinam com o charme das maçanetas traseiras escondidas e da grade dianteira típica da marca. Por dentro se tem luxo e requinte em todos os sentidos, numa cabine confortável e recheada de tecnologia e modernidade. Ele deve compartilhar o motor 1.6 THP amplamente usado pelo Grupo PSA.

Citroën DS5DS5: Seu exterior já indica: este carro se trata da maneira Citroën de produzir um topo-de-linha. A primeira vista pode chamá-lo de minivan, mas os cinco lugares atestam que ele é especial demais para se dedicar a ameaçar a família Picasso. O DS5 se encontra mais próximo de um crossover, com porte mais elevado mas sem rebuscamentos que lhe tirariam a fluidez das linhas. A cabine traz o melhor que os franceses têm a oferecer, em todos os sentidos. Mas sua tecnologia também aparece sob o capô: ele trará o 1.6 THP numa versão mais potente, apesar de que a Hybrid4 também faria sucesso.

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Dodge

Veja também: Durango, RAM 2500, SRT Viper.

2012 Dodge Challenger SRT8 392Challenger SRT8: Esta é uma das melhores formas de gastar 5,02 metros que você já viu. A linha 2012 lhe deu leves retoques visuais e 45 cv a mais no famoso motor Hemi 6.4 V8, cujos 470 cv lhe permitem 0 a 100 em menos de 4s. Seu desenho exala inspiração no homônimo dos anos 1960 de qualquer ângulo que se olhe, e como tal os quatro ocupantes não verão prioridade no espaço interno. Mas ele mostra seu foco com suspensão adaptativa, amortecimento eletrônico e enormes freios a disco ventilados com pistões Brembo, que lhe garantem dirigibilidade incomparável em qualquer reta ou curva.

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Fiat

2012 Fiat 500c500C: Tudo o que esse compacto precisava era de um preço mais convidativo. Depois da drástica redução feita pela marca no ano passado, o 500 disparou em vendas como raramente se vê. Seu charme concentrado em tamanho reduzido se aliou a motores mais eficientes e mais equipamentos, mas um carro desses merecia mais. Então que tal poder levar agora a versão cujo limite é o céu? O 500C terá teto retrátil de tecido com várias opções de cor, e virá na versão Lounge Air. Você poderá ler mais detalhes sobre este carro clicando aqui.

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Ford

Veja também: EcoSport, Fusion.

Ford Motor Companhy Brasil lLtda<br />Lançamento do Novo EcoSport<br />Natal - Agosto 2012EcoSport 4WD e Powershift: Sim, o Anhembi está expondo o que faltava na gama do famoso crossover. A tração integral já era conhecida, e continua funcionando sob demanda mas agora com oferta desde a versão FreeStyle e sempre usando o motor 2.0 16v. Já os clientes do outro lado do leque atendido pelo EcoSport podem levar o primeiro Ford brasileiro com o câmbio automatizado Powershift, de seis marchas e dupla embreagem e que equipará o motor Duratec nas mesmas versões. Assim como antes, pode-se levar o jipinho com uma ou outra das novidades, mas não as duas juntas.

Ford Fiesta 2013Fiesta 2013: Se o face-lift não trouxe grandes mudanças para um design que na verdade ainda não as demanda, ele ganha importância para nós porque significa outra novidade: isso era o que a nossa Ford esperava para começar a produzir o Fiesta no Brasil. Ou seja, ano que vem o estiloso hatch deixa a origem mexicana e traz o desenho inspirado no ST europeu. Ele ganhou em tecnologia e segurança, mas para nós também se esperam versões mais baratas, para finalmente substituir a geração hoje vendida como RoCam. Outra boa aposta é a chegada do 1.0 EcoBoost, de eficiência reconhecida mundialmente.

Ford Fiesta Sedan 2013Fiesta Sedan 2013: Coube ao Brasil fazer a estreia mundial da aplicação do face-lift da linha ao sedã. Por mais que as alterações visuais sejam as mesmas, o sedã teve benefícios exclusivos porque a frente mais fluida e avançada combinou muito bem com o terceiro volume, conferindo uma agradável inspiração no Fusion – as lanternas até tiveram um retoque para reforçar isso. Pelo menos de início o sedã ainda não se naturaliza brasileiro, mas já se sabe que ele vai preservar qualidades como o moderno motor 1.6 Sigma. Assim como o hatch, ele vem no começo de 2013.

Ford FocusFocus: Os norte-americanos sabem que o segmento de médios sempre foi aquecido no Brasil, então agora procuram trazer a terceira geração da família de médios com menos atraso do que a segunda. Seus principais atrativos começam no desenho matador, de linhas fortes e modernas, e continuam pela cabine igualmente estilosa, além de repleta de tecnologia. Ainda não se sabe muito sobre ele, mas se o Fusion terá o 2.0 EcoBoost, é de se esperar pelo menos a versão 1.6 para o Focus. Já se sabe que o sedã também vem, então agora só resta torcer pela chegada da perua ou mesmo da versão ST.

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Honda

Veja também: Accord.

Civic 2.0 16v: Sedutor pela esportividade para uns, pelo requinte para outros ou mesmo pela eficiência, o sedã japonês se curva à preferência brasileira e traz outra unidade flex, um dois-litros 16v de 155 cv e 19,5 kgfm. Mas os holofotes vão para o abandono do tanque de partida a frio, o câmbio automático de cinco marchas com Shift Hold Control e as novas versões: o novo motor virá nas LXR e EXR, enquanto o 1.8 de antes fica restrito à LXS, que ganha novo câmbio manual de seis marchas. Também virão melhorias pontuais, como chave canivete e conexão Bluetooth de série em todas as versões.

CR-V Flex: Se o sedã ganhou o benefício, por que não estendê-lo ao irmão de plataforma? Em fevereiro o crossover ganha o mesmo 2.0 16v flex citado no texto do Civic, mas além da ausência do tanquinho, o tanque comum ganhou 13 litros no CR-V. Esse motor passa a equipar todas as suas versões, o que inclui a opção da tração 4x4, mas as novidades não param por aí: tanto LXS como EXS ganham chave canivete, e a primeira também incorpora conexão Bluetooth integrada aos comandos do volante. Novamente como no sedã, o novo motor vem com câmbio automático de cinco marchas.

Honda Fit TwistFit Twist: “Antes tarde do que nunca”. Os japoneses tentarão comprovar essa máxima com a tardia entrada do Fit no mercado dos aventureiros urbanos, cuja concorrência direta se faz com Nissan Livina X-Gear e em especial Fiat Idea Adventure. Segundo a marca, ele rejeita as alterações mecânicas para não comprometer a dirigibilidade, e com isso aposta nos apliques de plástico preto aliados com bom gosto a farois com máscara negra, rack de teto e rodas exclusivas – ficou um misto de pseudo-off-road com esportivo agradável de ver. Já se informou que essa será uma versão fixa.

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Hyundai

Veja também: HB20.

Elantra 2.0 16v: Os coreanos surpreenderam ao equipar o sedã com o motor dos primos ix35 e Kia Sportage, já com tecnologia flex. Mas a alegria maior é que os 165/174 cv que gera são uma potência tão grande que agora o Elantra pode até disputar o nicho dos sedãs médios de alta performance, junto com o igualmente estreante Fluence GT. Para conter toda essa força mantendo a segurança, a marca ainda informa que o modelo teve o sistema traseiro de freios trocado por discos nas quatro rodas. Também devem vir melhorias no interior, mas infelizmente não se fala em mais opções de cor externa.

Hyundai HB20XHB20X: Se esse compacto já foi produzido desde o começo com foco exclusivo no Brasil, era uma questão de pouco tempo para ele aderir a uma moda típica do nosso mercado. A versão pseudo-off-road segue a receita que até hoje dá excelentes vendas, usando apliques de plástico preto, parachoques exclusivos, rack de teto rodas de liga leve aro 15” e suspensão elevada por fora e detalhes cromados e novos revestimentos na cabine, mas a marca afirma que seu diferencial estará nos itens de série. O modelo usará o 1.6 16v flex, mas ainda não se sabe quando chega às revendas.

Hyundai i30i30: O ano que vem receberá a nova geração do Hyundai de maior sucesso no Brasil. Sua nova geração traz o melhor da atual tendência de estilo da marca, mas também evoluiu muito em refinamento e tecnologia. Assim como os demais modelos importados pela Caoa, o i30 virá completo de série, em pacotes generosos que incluirão vários tipos de airbags, ar-condicionado bizona e teto solar panorâmico. Num primeiro momento ele trará o 1.6 Gamma flex estreado com o HB20, mas em breve se espera também o uso do 2.0 flex que acaba de estrear no Elantra. Resta saber se dessa vez se verão mais cores e menos preço.

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Jeep

Veja também: Compass, Wrangler.

Jeep Grand CherokeeGrand Cherokee: Enquanto o primo Durango usa a esportividade, o Jeep volta ao Brasil na terceira geração da famosa versão Limited. Por mais que seu desenho não sugira, sua marca é um sinônimo de excelente preparo para off-road severo, o que inclui a tração Quadra-Trac II, assistência em descidas HDC e o Select-Terrain, que ajusta o carro de acordo com o terreno a transpor. Mas enquanto o 3.0 turbodiesel de 241 cv e 56 kgfm faz seu trabalho a família pode desfrutar da central de entretenimento MyGIG, com HD de 30 GB, touchscreen de 9” e nove alto-falantes Alpine com subwoofer.

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Lexus

Veja também: IS, LFA, LS, RX.

Lexus CT200hCT: Como os Lexus flutuam em faixas de preço elevadas, quando ela revela seu carro mais acessível não se deve pensar que é um modelo com qualidade inferior para custar menos. A proposta do CT é agradar aos jovens, e para isso ele não só se vale da carroceria hatchback (é o único da marca) com linhas modernas e esportivas como também do apelo ecológico: por R$ 149 mil, o CT200h será um dos híbridos mais baratos do país e ainda vira uma opção de luxo ao Toyota Prius, com o mesmo motor 1.8 Atkinson de 99 cv e 14,5 kgfm e o elétrico de 82 cv e 21 kgfm. Depois virá a versão F-Sport.

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Mercedes-Benz

Veja também: Classe B, Classe C, ML.

Mercedes-Benz GLK 300 4MaticGLK: As linhas fortes antecipam o parentesco com a Classe G, mas o final do nome conclui que este SUV desfruta da agradável dualidade que caracteriza os Mercedes-Benz mais novos. O GLK chega ao Brasil com visual renovado para agradar ainda mais pelo charme jovial dos vincos fortes e requintes como iluminação em LEDs. A cabine recebeu novos bancos e revestimentos, mas o pacote de itens continua no nível típico da marca. Nós teremos o GLK 300 4Matic, cujo 3.5 V6 rende 252 cv com câmbio automático de sete marchas e se vale de tecnologias como o sistema start/stop.

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Nissan

Nissan AltimaAltima: A marca chegou até a se pronunciar negando, mas os flagras do modelo rodando em testes já denunciavam: o sedã grande vem para o Brasil. Ele vem poucos meses depois da chegada da nova geração aos EUA, e quer entrar na acirrada disputa que inclui nomes famosos como Ford Fusion e Hyundai Sonata, e estreantes como Peugeot 508 e Toyota Camry. Para isso, ele traz projeto moderno, construção sofisticada, a eficiência do 2.5 16v com fartura de tecnologias e câmbio CVT, e um desenho tão agradável que nem parece ter tirado inspiração do irmão menor Versa.

Nissan MarchMarch Rio 2016: O patrocínio da marca aos Jogos Olímpicos garantiu ao compacto uma série limitada. Mas não espere decoração especial ou alterações mais profundas, porque seu foco na verdade é o custo/benefício: essa edição especial trará ar-condicionado, banco em dois tons, trio elétrico, rodas de liga leve, sistema de som multimídia e vários outros itens que até então se vendiam como opcionais, e acompanhados do 1.0 ou do 1.6 16v de sempre. Ainda não se sabe quanto ele custará, mas a única forma de distingui-lo nas ruas é pelo adesivo alusivo que terá nas laterais e na tampa traseira.

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Peugeot

Veja também: 208.

Peugeot 208 GTI208 GTI: Nosso mercado de esportivos está numa fascinante ascensão. Se até os sedãs médios entraram nessa dança, por que os hatches ficariam de fora? A Peugeot tem intenção de trazer este hot hatch em 2014, nas mesmas duasportas do modelo europeu. Com isso, se a importação da França não escapa do preço elevado, ele vira um excelente produto de imagem: ao ser mais leve que o 308 logo abaixo deste texto e mais potente (o 208 GTI trará o 1.6 THP na versão de 200 cv), o 0 a 100 fica em 7s e a máxima em 225 km/h – ele tem tudo para ser o Peugeot mais veloz vendido no Brasil.

Peugeot 308 THP308 Feline THP: Uma versão dessas era tudo o que seu desenho pedia. Suas linhas fluidas e esportivas agora escondem o famoso 1.6 THP que já equipa vários modelos do Grupo PSA mesmo no Brasil. Aqui ele rende 165 cv e se oferece com câmbio automático de seis marchas da mesma forma que no 408 Griffe, mas a escolha da versão Feline para o hatch indica que aqui o foco é a esportividade. Mas o 308 agrada porque nem assim perde o bom gosto: temos rodas e retrovisores pintados em grafite e cabine com volante de base achatada e central de entretenimento com tela retrátil.

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Renault

Veja também: Clio Mercosul.

Fluence GT na Serra do Rio do Rastro/SC - Foto: Luiz Costa / La Imagem Fluence GT: A estreia da divisão RenaultSport no Brasil se faz com o mais novo integrante do sempre valorizado nicho dos sedãs médios de alto desempenho. A marca agora faz frente às versões de topo de Jetta, Linea e 408 com o 2.0 16v turbo da matriz, cujos 180 cv levam o sedã de 0 a 100 km/h em oito segundos – a tecnologia desse motor é parente direta da usada nos motores que a marca produz para as equipes de F-1. O modelo ainda traz kit aerodinâmico exclusivo, e seu pacote de itens inclui detalhes exclusivos e rodas de 17”. Você poderá ler mais detalhes sobre este carro clicando aqui.

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Ssangyong

Veja também: Korando.

Ssangyong Chairman WChairman W: Se a Hyundai se aventurou com o Equus, a conterrânea quer provar que também sabe fazer carros de luxo. Se seus 5,15 m de comprimento por 1,89 m de largura não tiveram o mais original dos desenhos, sua aposta ganha força no custo/benefício: ele cobra R$ 200 mil por bancos de couro com massageador e ajustes elétricos, câmera de ré com ângulo de 180°, central multimídia com GPS, conexões para celular e notebook, detalhes internos em madeira e alumínio e farois com LEDs. E você, acha que o enorme coreano pode fazer frente aos europeus, tradicionais veteranos no segmento?

Ssangyong Rexton WRexton W: Janeiro é o mês em que se iniciam as vendas do SUV remodelado, com preço estimado em R$ 149.900. Seu desenho ficou mais moderno e incluiu até farois com LEDs, mas a cabine não fica atrás: nela os destaques são ar-condicionado automático, sistema de som multimídia com GPS e touchscreen no painel e bancos de couro. Já o motor é um 2.7 turbodiesel de 161 cv e 34 kgfm, enfim feito pela própria marca e que atende as mais recentes normas de emissões europeia e brasileira. O modelo ainda traz tração 4x4 com reduzida e opção de 4x2, e conta com freios ABS e controle de estabilidade.

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Suzuki

Veja também: Grand Vitara.

Suzuki JimnyJimny: Quem diria que depois de fugir no fim dos anos 1990 por causa da instabilidade financeira a Suzuki teria até fábrica no Brasil? A construção termina no começo de 2013, e seu primeiro produto vai ser este jipe compacto que tem tudo para fascinar os puristas: ele tem tração 4x4 e construção robusta para encarar trilhas off-road de verdade, abrindo mão do design urbano que faz a fama dos crossovers. Sua carroceria de 1998 não só não pretende mudar como recebeu um face-lift neste ano, que já virá no modelo brasileiro. O Jimny usa motor 1.3 com câmbio manual de cinco marchas.

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Toyota

Veja também: Etios.

Toyota PriusPrius: Muito já se falou sobre ele e até a página da marca já o exibe, mas o começo das vendas fica mesmo para janeiro. O que em momento algum retira o prestígio da chegada do híbrido mais bem-sucedido do planeta, cuja terceira geração usa o trem-de-força do Lexus CT e ganhou opção de recarregar as baterias em tomadas comuns. Se ele não é o Toyota mais rápido ou luxuoso, seu destaque está em que o motor elétrico se usa até os 40 km/h, cumprindo os trajetos urbanos sem emitir CO2. Fora que vários dos seus itens usam esse motor, fazendo-o superar os 20 km/l na cidade.

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Volkswagen

Veja também: Gol 2p.

VW CCCC: O cupê de quatro portas deixou os tempos de aposta inovadora e agora se reinventa para brigar no que virou toda uma nova categoria. A marca quer oferecê-lo no nível dos rivais Audi, BMW e Mercedes-Benz, mas não se pode negar que no segmento de luxo seu prestígio passa longe do das conterrâneas. Porém, ainda que ele tenha deixado o nome Passat CC, toda a estrutura foi preservada: temos vários itens de conforto e tecnologia, mas seu maior encanto deve ser o conjunto do motor 3.6 V6 com câmbio automatizado de sete marchas e dupla embreagem.

VW FuscaFusca: Depois de a geração anterior chegar com o nome norte-americano, já que a seguinte viraria algo como “novo novo Fusca”, a VW mundial preferiu chamá-lo pelo apelido da primeira geração, um para cada país. É assim que eles pretendem vender a o novo cupê, dessa vez com muitos itens de luxo e o 2.0 TFSI do Jetta Highline. Mas não é preciso observar muito para ver que a única alusão deste carro ao modelo original é a inspiração do desenho externo. Outra diferença é o que trinta anos atrás faria qualquer pessoa desmaiar: quem poderia imaginar que um dia o Fusca partiria de 76.600 reais?

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Volvo

Veja também: V60, XC60.

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Esportivos

Veja também: Ferrari 458 Spider, Maserati GranCabrio.

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Sunday, October 28, 2012

Mercedes-Benz C180 Sport

Clique aqui para ver em alta resoluçãoQuem diria que até o mercado de carros de luxo no Brasil daria vendas boas a ponto de os fabricantes mudarem suas estratégias devido à concorrência que se formou? O Salão do Automóvel em São Paulo é a mais recente exposição desses novos tempos, também com cada vez mais anúncios de chegadas de modelos que até pouco tempo atrás eram inimagináveis no país. A novidade da Mercedes-Benz de agora foca exclusivamente em um público que surgiu há pouco tempo, mas já ganhou enorme importância.

Quem viveu os anos 1980 no Brasil lembra das frustrações decorrentes de conhecer todas as maravilhas vendidas nos outros países impedidas de aparecer aqui por causa do bloqueio às importações, que então já passava dos vinte anos. Porém, os anos 1990 viram apenas a reversão de uma parte dessa questão. Adquirir produtos do estrangeiro voltava a se tornar possível em praticamente todos os setores de produtos e isso trouxe incontáveis benefícios à população. Mas quando se tratava dos carros, a alegria na hora de comprar um zero-quilômetro italiano, japonês ou norte-americano se transformava na dor de cabeça de anos depois: considerando que algumas dessas novatas simplesmente fecharam as portas no país sem dar muitas satisfações, era muito difícil ver uma que oferecesse assistência técnica oficial estável e acessível. Isso era um agravante ainda maior para os fabricantes de luxo porque trazer seus modelos mais caros dava uma excelente impressão inicial que não se correspondia em nada com o que se via mais tarde. Já naquela época era tão caro e difícil manter um Alfa Romeo ou um BMW que até hoje os modelos desses tempos são malvistos no mercado de usados. Porém, o passar dos anos viu o mercado brasileiro ganhar tanta importância que voltou a atrair a atenção desses fabricantes.

Mercedes-Benz C180 TurboA clientela dos anos 2000 continuava disposta a adquirir produtos de qualidade e nível reconhecidos, mas já não estava entorpecida pelo furor de novidade da década anterior. Vender bem agora requeria esclarecer que os produtos seriam um bom negócio desde a hora da compra até a revenda. Marcas como Acura e Lexus só vieram a ganhar disposição para tentar a sorte no Brasil há pouco tempo, mas as do nível de Audi, BMW e Mercedes-Benz sempre aproveitaram o prestígio que sempre tiveram. O pulo-do-gato se fez ao investir mais na base da gama, mas da forma “correta”. Isso vem do fato de que a primeira tentativa de oferecer preços menores surgiu com carros como BMW Série 3 Compact e Mercedes-Benz Classe A, este até fabricado no Brasil. Seu preço era mesmo um tanto menor que o das linhas mais famosas, mas eles também careciam do status trazido por aquelas, e ainda não eram exatamente uma pechincha – só a estrela de três pontas não era suficiente para levar um Classe A de primeira geração, com design mais feio e espaço menor que o de um concorrente de marca comum com tamanho similar mas preço bem mais convidativo. Essa atitude do público é compreensível porque os produtos de luxo são apreciados pelo patamar superior que oferecem em vários aspectos, mas também pelo prazer da imagem distinta que dão aos compradores.

Mercedes-Benz Classe C TouringCom isso, a tal “forma correta” de se vender carros de luxo no Brasil está se mostrando investir em trazer os mesmos carros que fazem sucesso no exterior, dar importância às opções mais baratas para ganhar quantidade de clientes, mas agora também sabendo em que se mexe para conseguir tudo isso. Explicar isso se torna muito fácil citando exemplos, e não por acaso um dos melhores é o modelo que figura neste artigo. A Classe C sempre foi um dos Mercedes-Benz de maior sucesso no mundo, e isso se traduz em grande prestígio. Mas grande parte desse frisson que causam vem do tão aclamado nível de qualidade da marca, que se traduz em construção refinada, estilo irresistível e pacote de itens de nível superior, basicamente. Então, uma vez que se tem a necessidade de reduzir os preços mas a obrigação de manter estes aspectos, a estratégia precisou seguir outro caminho. Assim como as compatriotas, a Mercedes-Benz aproveitou os recentes avanços de tecnologia para não só reduzir custos de produção como melhorar o desempenho dos carros. Agora se consegue o mesmo desempenho de dez anos atrás com motores de metade do tamanho e menos da metade do consumo, vantagem esta que também vem da redução de peso. Todo esse aumento da eficiência foi justamente o que conseguiu a tão desejada redução de preços.

Mercedes-Benz Classe C CoupéOs alemães chegaram a oferecer várias versões similares desde poucos anos atrás, como C250 e C200, mas focando no mesmo que a C180 Sport de agora. Seu motor é um 1.6 turbo com potência de 156 cv e torque de 25,4 kgfm, sempre usando o famoso câmbio automático 7G-Tronic Plus de sete marchas e dupla embreagem, permitindo aceleração de 0 a 100 km/h em 8s5 e velocidade máxima de 223 km/h, fora o ótimo consumo conseguido também pelos baixos 1.485 kg da versão sedã. Fora isso, o pacote de equipamentos continua a fascinar como em todo Classe C, cortando apenas os itens que fazem a distinção dos irmãos maiores Classe E e Classe S, excessivos para muita gente. Não se pode negar que muitos puristas torcem o nariz a esse conjunto por causa do costume com o luxo dos dois exemplos citados, mas por que ele tem tanta importância para a marca, então? Porque seduz a classe média-alta mais do que nunca. Esta é a classe social que já saiu do segmento de médios como Honda Civic e Toyota Corolla, e até então ficava com carros do nível de Ford Fusion e VW Passat. Os últimos anos trouxeram a interessante mudança de que finalmente ela também pode aceder ao tal nível de um Mercedes-Benz, sem precisar desembolsar um valor para ela impraticável, como o dos modelos oferecidos pela marca há dez anos. A marca oferece esse tão desejado salto de nível na versão sedã por R$ 139.900, Coupé por R$ 143.900 e perua Touring por R$ 149.900, todos com o pacote de acessórios AMG de série.

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Saturday, October 27, 2012

Honda Fit Twist

Clique aqui para ver em alta resoluçãoConciliar estratégias corporativas com as diferenças de preferências de cada mercado é um dos maiores desafios que as grandes marcas de carros enfrentam nos dias de hoje. As frequentes análises do comportamento de vendas que essa tarefa requer podem demandar investimentos significativos, mas quando realizados de forma correta quase sempre trazem vendas satisfatórias. A Honda faz sua aposta nessa estratégia ao apresentar no Salão do Automóvel seu primeiro modelo desenvolvido exclusivamente para o Brasil.

Muito já se falou sobre a impressionante ascensão dos aventureiros urbanos em nosso mercado. Essa tendência ganha destaque porque sua difusão se fez tanto como versões de modelos já existentes como motivando a chegada de carros totalmente novos, compondo um extenso clube com membros de Fiat Mille Way a Ford EcoSport. A receita inicial era partir de um carro urbano e dotá-lo de um leve potencial off-road, composto por suspensão elevada, apliques plásticos pelo exterior e peças como farois de longa distância, estribos laterais ou mesmo estepe preso na tampa traseira, para obter um ar de SUV sem se afastar dos custos reduzidos dos carros de rua. Mas o passar dos anos viu a preferência dos clientes rumar ainda mais apenas para o lado do design, que sempre foi um item muito bem tratado pelos membros deste grupo. A nova versão do Fit vem justamente reforçar essa nova leva de pseudo-aventureiros, que evitam investir em alterações mecânicas porque julgam que sua clientela busca apenas o estilo diferenciado das versões urbanas. Ela também permite ao pequeno Honda competir diretamente com Nissan Livina X-Gear e Fiat Idea Adventure, ainda que somente a primeira compartilhe o nível superficial das alterações – a minivan italiana incorpora aquelas peças extras já mencionadas e até o opcional do diferencial autoblocante.

Honda Fit TwistAssim sendo, a versão do Fit que compartilha nome com a dança eternizada por Chubby Checker nos anos 1960 deixa de lado qualquer intenção de se enveredar pelas trilhas mais acidentadas em prol do seu padrão de dirigibilidade, que segundo a marca veria efeitos negativos ao usar pneus de uso misto ou suspensão mais alta. Em vez disso ele apostou em acessórios de muito bom gosto, como o estreito aplique de plástico que circunda a borda inferior do carro, lanternas cromadas, farois com máscara negra, rack de teto, belas rodas de liga leve de 16” e parachoques exclusivos: ambos garanham um protetor preto na parte inferior, que carrega os farois de milha na frente e os refletores de segurança atrás. Ainda não se sabem maiores informações sobre o interior do veículo, mas não se esperam mudanças profundas demais. O Fit Twist usará o já conhecido 1.5 16v, que gera potência de 116 cv e torque de 14,8 kgfm com etanol. Ele custará R$ 57.900 com câmbio manual e R$ 60.900 com automatizado CVT. Como o modelo foi lançado oficialmente no Salão do Automóvel, suas vendas devem começar em breve.

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Friday, October 26, 2012

Chevrolet Trailblazer

Chevrolet TrailblazerC’est fini. Depois do processo que levou quase dois anos, o Salão do Automóvel foi o palco de inauguração das duas novidades que encerram o ciclo de renovação da Chevrolet brasileira. Se o Onix chegou para atacar nos segmentos de entrada, a Trailblazer é outro projeto totalmente brasileiro mas que disputa o outro extremo da gama da marca. Agora a filial da GM em nosso país se encontra em sintonia quase completa com os mercados estrangeiros, a qual você pode conhecer mais um pouco com a novidade deste artigo.

Vale lembrar, no entanto, que o novo SUV traz um nome com certa tradição. O mercado norte-americano já oferecia uma Blazer desde os anos 1970, mas a geração que também chegou ao Brasil foi a de vinte anos depois. Ali também se oferecem a irmã maior Tahoe e a bem maior Suburban, mas como se trata do que deve ser o maior consumidor de veículos grandes do planeta, ainda havia uma lacuna válida de preencher. O nome Trailblazer surgiu como uma versão de luxo para a Blazer em 1999, mas três anos depois virava um modelo separado e maior que a ascendente. Essa linha tão organizada só se pôde manter nos Estados Unidos, porque nenhum outro mercado apresenta interesse parecido em veículos desse porte. Isso fez a GM abusar da criatividade (ou de sua falta) à hora de batizar os SUVs que começou a lançar: além das derivações vendidas sob as marcas-irmãs Buick, GMC e Oldsmobile, a própria Chevrolet exportou a Tahoe como Grand Blazer por alguns anos, para mercados que incluíram o Brasil. Hoje em dia a GM reservou a gama de SUVs aos Estados Unidos e priorizou crossovers e minivans para os demais mercados, mas a saudosa Blazer ainda tinha uma clientela fiel, ao lado de sua versão picape S10. Esse potencial teve direito a um modelo dessa vez projetado já com foco fora dos EUA, e começou a chegar às nossas revendas com a picape, em fevereiro deste ano.

Chevrolet Trailblazer 1Engana-se, entretanto, quem pensar que o novo SUV é apenas uma versão fechada do modelo com caçamba. A nova Trailblazer (nome agora exclusivo deste carro) elevou o luxo da linha além do nível já interessante da S10, buscando as famílias com exclusividades como os sete lugares – a cabine agora ostenta enorme espaço interno, digno das minivans médias e grandes e seguindo o conceito Dual Cockpit de desenho interior. Já o lado de fora ganhou desenho exclusivo a partir das portas traseiras, não só para realçar as boas-vindas aos ocupantes como também para dar personalidade própria ao SUV: os paralamas abaulados ajudam na sensação de imponência iniciada com a dianteira, ao passo que as janelas de perfil baixo com as últimas unidas ao vidro traseiro ajudam na leveza e dinamismo visual – o resultado ficou bem diferente da impressão de carro comprido vista no Traverse norte-americano, por exemplo. Esse alto nível coloca a Chevrolet brasileira de novo em posição de competir num segmento há tempos dominado pela concorrência. Afinal o Captiva disputa outro público, e com isso só consegue atender uma parte dos clientes do segmento, que já não olhavam para a Blazer antiga porque suas sucessivas tentativas de barateamento já não compensavam a idade do projeto.

Chevrolet Trailblazer 2Por trás do nome “incrementado”, a Trailblazer encerra as críticas com um projeto global de última geração, que será distribuído para várias partes do mundo – o primeiro deles foi a Tailândia, alguns meses atrás. Voltando ao Brasil, este carro ficará num patamar pouco acima da S10, na mesmíssima estratégia que a Toyota faz com Hilux e SW4, e que a Ford em outros tempos fazia com Ranger e Explorer. No caso da Chevrolet, o SUV começa as vendas no Brasil em novembro apenas na versão LTZ, por enquanto. Isso significa o pacote completo da S10 mas acrescido de luxos como sistema de som multimídia de qualidade premium, touchscreen de 7” como acessório, e a segunda e terceira fileiras de bancos rebatíveis no estilo Flat Floor: trata-se de sistema parecido ao de minivans como a Zafira, em que os bancos dobrados formam uma continuação plana ao assoalho do porta-malas. Outra novidade interessante se esconde sob o capô da versão LTZ: a chegada do 2.8 Duramax turbodiesel e seus 180 cv já era certa, mas a Trailblazer volta com os tempos áureos da antecessora ao oferecer uma opção V6: os fãs da antiga Blazer Exclusive poderão desfrutar de um 3.6 V6 a gasolina (que não é o do Captiva) de 239 cv por R$ 175.450, enquanto a versão a diesel fica em R$ 145.450.

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Add Google Drive's one-click-new icons to your blog or website

This Quick-Tip is about Google Docs / Drive's new short-cut buttons for making a new document, spreadsheet or presentation - and how you can install them into your blog.

Google have announced that one-click icons to create a Document, Spreadsheet or Presentation (now called Docs, Sheets, and Slides respectivly) are available as apps in the Chrome Web Store (a place where you can get various useful tools to install to your Chrome desktop or toolbar.

This is great for people who use Chrome - but some people don't,  for whatever reason.

Another option is to simply put links to the new commands into a place that you visit often - like your blog.  I've done this with a gadget called "Make a file in Google Drive" which you can see in my sidebar now.

To add this to your blog, simply add a HTML/Javascript gadget in the usual way, and put this code into the contents field.
<div style="text-align: center;">
<div style="display: inline-block; margin-right: 1em;">
<a target="_blank" href="https://docs.google.com/document/create"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGa88qmJAGWZRH2jaBDy7fEjzvCQKQOZyhOg04DAoXJKU3SvBhFO1FGZZAHuWm9Ars8YU9zZcJT0hocT-eBiRxk56u8pWmQN9bCtTuvQrmv4GoQd9jVPv2zXf6faix1Lbkk-T3wLSrcNjO/s80/made-new-word-processing-document-google-drive.png" /><br />
Document</a></div>
<div style="display: inline-block; margin-right: 1em;">
<a target="_blank" href="https://docs.google.com/spreadsheet"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXJcgk_P1eORNuZWhT9m5fyoP3wMyL7QmDximpDBuPNgO2dFgxH0oTO-y0zgOOxD1X_j1OYbhGDk6ZAou1l9beXEfcwS7M1leITWaitWTKJIW-b1mIThnE8X-RBlY0H5fV5eT_nsgYdiCH/s80/made-new-spreadsheet-google-drive.png" /><br />
Spreadsheet</a></div>
<div style="display: inline-block; margin-right: 0;">
<a target="_blank" href="https://docs.google.com/presentation/create"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWsWeAW8A-GYZzJzI-Y57IADhkTIRjQSZ7z7q4NL7VEiGcIeDlxmDJLaK6l4S1dhxfEqmfwCeY2eHJEpal0WE1KoDBZDOCwK7siIWBOlpMZ_Tdq8M_jH-y5Z9hWAdyj6E5yclNJ4svI_NP/s80/made-new-slideshow-google-drive.png" /><br />
Presentation</a></div>
</div>
<!-- Google drive new file icons gadget, via www.Blogger-hints-and-tips.blogspot.com.   Share and enjoy!  -->

Features

  • There is no gadget title in the code, so that you can put whatever title you want into the title field of the gadget. 
  • People can click either the picture of the text to create a new document - and when they do, the new document will be opened in a new tab or window.  Your blog (etc) will stay open in its current tab or window.
  • There is one "em" of space between the icons - this is enough to look good on most blogs.   However if your sidebar (or wherever you put the gadget) is particularly wide you might like to increase it - do this by finding "1em" in the code above, and replacing it with a larger value.

Code for just one type of document

You don't have to put the code into a gadget - it can go equally well into  a post - for example if you want to tell people to make a document of their own, and do it "right now".

In this case,you might like to show just one type of document icon, rather than all three.   The blockks of code for that are shown below - note that I would usually recommend pasting them into the HTML view of the post editor, to be 100% certain that they work correctly.

To make a new word-processing document:

<div style="text-align: center;"><div style="display: inline-block; margin-right: 1em;"><a target="_blank" href="https://docs.google.com/document/create"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGa88qmJAGWZRH2jaBDy7fEjzvCQKQOZyhOg04DAoXJKU3SvBhFO1FGZZAHuWm9Ars8YU9zZcJT0hocT-eBiRxk56u8pWmQN9bCtTuvQrmv4GoQd9jVPv2zXf6faix1Lbkk-T3wLSrcNjO/s80/made-new-word-processing-document-google-drive.png" /><br />Document</a></div></div><!-- Google drive new file icons gadget, via www.Blogger-hints-and-tips.blogspot.com.   Share and enjoy!  -->

To make a new spreadsheet file:

<div style="text-align: center;"><div style="display: inline-block; margin-right: 1em;"><a target="_blank" href="https://docs.google.com/spreadsheet"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXJcgk_P1eORNuZWhT9m5fyoP3wMyL7QmDximpDBuPNgO2dFgxH0oTO-y0zgOOxD1X_j1OYbhGDk6ZAou1l9beXEfcwS7M1leITWaitWTKJIW-b1mIThnE8X-RBlY0H5fV5eT_nsgYdiCH/s80/made-new-spreadsheet-google-drive.png" /><br />Spreadsheet</a></div></div><!-- Google drive new file icons gadget, via www.Blogger-hints-and-tips.blogspot.com.   Share and enjoy!  -->

To make a new Google Docs / Drive presentation:

<div style="text-align: center;">
<div style="display: inline-block; margin-right: 0;"><a target="_blank" href="https://docs.google.com/presentation/create"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWsWeAW8A-GYZzJzI-Y57IADhkTIRjQSZ7z7q4NL7VEiGcIeDlxmDJLaK6l4S1dhxfEqmfwCeY2eHJEpal0WE1KoDBZDOCwK7siIWBOlpMZ_Tdq8M_jH-y5Z9hWAdyj6E5yclNJ4svI_NP/s80/made-new-slideshow-google-drive.png" /><br />Presentation</a></div></div><!-- Google drive new file icons gadget, via www.Blogger-hints-and-tips.blogspot.com.   Share and enjoy!  -->
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Thursday, October 25, 2012

Renault Fluence GT

Renault Fluence GTQue brasileiro apaixonado por carros não lembra do Tempra Turbo? Ao lado da versão equivalente do Uno da época, esse sedã foi uma das apostas mais interessantes da Fiat no começo dos anos 1990 não só pela série de predicados do seu carro, como também pelo mérito de difundir uma subcategoria que não demorou a cair no nosso gosto. Os dezoito anos seguintes a viram alcançar uma interessante estabilidade entre vários altos e baixos, da qual o Fluence passa a ser o mais novo três-volumes brasileiro a desfrutar.

Este é mais um caso em que o segredo do sucesso consistiu em nada mais que encontrar um desejo do consumidor até então insatisfeito, e atendê-lo com uma solução de execução descomplicada. O Brasil já era acostumado com modelos de alto desempenho numa variedade de origens, tamanhos e tipos de motor, mas todos eram sempre hatches ou cupês, carrocerias que permitiam grande foco na esportividade mas implicando num grupo de potenciais compradores muito restrito. Em paralelo, os pais de família sempre se mostraram receptivos aos sedãs requintados, então o que a Fiat fez foi não mais que aliar o luxo do seu maior modelo à venda no país ao desempenho de um 2.0 turbinado feito na Itália. Esse mercado prosperou no Brasil porque agora mesmo os pais de família poderiam desfrutar de motores mais fortes e visual caprichado, mas sem abrir mão do conforto e do espaço que aprenderam a valorizar nos sedãs, especialmente na categoria média. Por outro lado, é sempre custoso adaptar um motor de alta performance em um carro de vocação familiar, então a estratégia que se mostra viável para esses carros é vendê-los como produtos de imagem, sem esperar números altos para estas versões mas sim um incentivo às suas demais, por se tratar do mesmo carro. Esse foi o caso do Marea Turbo: os 182 cv do sucessor daquele Tempra lhe fizeram o carro mais potente do país durante todo o seu tempo de produção.

Renault Fluence GTAs várias menções à Fiat só se fazem necessárias pelo puro fato de que esta foi a marca pioneira, mas o fato é que os dias atuais encontram a maior variedade de sedãs médios de alto desempenho desde sua formação. Se curiosamente a Fiat encerrou a produção do Linea T-Jet há alguns meses, a VW aposta na dirigibilidade refinada do Jetta Highline, a Peugeot na discrição elegante do 408 Griffe THP e a Toyota apenas no visual diferenciado do Corolla XRS. Chevrolet e Honda ainda não se envolveram nesta briga, mas a última já decidiu que sua participação se fará com o Civic Si em versão cupê. Para fazer um ataque à altura o Fluence recorreu nada menos que à RenaultSport, a divisão esportiva da marca na Europa, e ao centro de estilo da Renault na América Latina. Este se encarregou de criar o kit aerodinâmico que se vê nas fotos, composto por spoilers dianteiro, laterais e traseiros que abandonam a sobriedade na medida certa, conseguindo a diferenciação visual que chama atenção nesses carros mas sem desequilibrar um estilo que coleciona elogios pela harmonia de linhas – a traseira, por exemplo, faz uma passagem tão caprichada entre a superfície superior e as laterais que ficaria feia com qualquer peça diferente do discretíssimo spoiler que recebeu acima das lanternas. Já as rodas fazem sua parte ocupando as dezessete polegadas com um belo desenho.

Entrando no carro, a sensação de bom gosto continua com os bancos de couro exclusivos, com maior suporte lateral e costuras vermelhas. Elas também estão presentes na alavanca do câmbio e no volante multifuncional, mas o destaque seguinte vai para o quadro de instrumentos: em vez de mudar apenas o grafismo a Renault trouxe a unidade usada no Mégane francês: um vistoso velocímetro digital de luz branca também abriga medidor de combustível e termômetro, e se vê ladeado pela tela do hodômetro e pelo conta-giros, cujos números grandes contam com o limite de rotações feito em amarelo (para seguir a cor da marca em vez do usual vermelho) e ponteiro que repousa apontando para baixo, em alusão aos carros de competição. O pacote de equipamentos é completo, partindo da lista da versão de topo Privilège e somando alguns detalhes com pintura em preto brilhante, mas todo esse aparato de luxo e estilo encontra resposta no motor: o carro ostenta o TCe 180, o 2.0 preparado pela RenaultSport com câmbio manual de seis marchas e tecnologia derivada dos motores fornecidos para a F-1, gerando potência de 180 cv e o excelente torque de 30,6 kgfm – este número lhe dá a liderança do segmento no Brasil. Toda essa força lhe garante aceleração de 0 a 100 km/h em 8s e máxima de 220 km/h. O Fluence GT tem vendas previstas para começar em novembro.

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