Agora a alta sociedade brasileira conta com mais uma opção para deslocar-se em grande estilo. Em continuidade ao plano de expansão da linha no país que se iniciou com a chegada da nova Classe B, a Mercedes-Benz agora inicia as vendas do membro mais elegante da sua linha de “descapotáveis”, nome que esta categoria recebe em Portugal. Lançada no início deste ano, a nova geração do SL recebeu melhorias que só reforçam sua proposta de criar um irresistível meio-termo entre a pompa da Classe S e o charme do SLK.
Uma primeira vista pode alegar que oferecer o SL não preenche nenhuma lacuna significante, já que o SLS Roadster tem o apelo emocional de um superesportivo e o SLK custa menos, mas a diferença entre eles vai muito além disso. Basta analizar a questão da proposta que cada conjunto traz, de acordo a aspectos mais subjetivos como a proporção das linhas ou a lista de motores. O SLS surgiu como um topo-de-linha em desempenho e dirigibilidade, de forma que seu tipo ideal de comprador costuma levá-lo a passeios mais “apimentados” em circuitos de corrida, e até então se via indeciso entre Porsche, Ferrari ou Lamborghini, por exemplo. Já o desenho compacto do SLK evidencia que seu foco maior é o estilo. Sua fórmula de linhas fortes aliada a itens como ao já clássico teto rígido de acionamento elétrico até oferece versões de alto desempenho para agradar aos homens, mas é o público feminino quem se delicia mais com o charme do seu visual bem-feito concentrado em um tamanho reduzido. A linha SL, portanto, consegue se diferenciar porque foca na elegância. Seu desenho tem a mesma identidade estabelecida entre os Mercedes-Benz pelo SLS, mas aqui se vê aplicada a uma carroceria larga e um tanto longa, que lhe dá um ar bem mais classudo.
Ele chega ao país em duas versões com públicos bem diferentes, mesmo dentro da proposta comum já mencionada. A versão SL350 traz um 3.5 V6 que gera potência e torque de 306 cv e 37,7 kgfm que, aliado ao câmbio 7G-Tronic Plus de sete marchas e ao menor peso da carroceria feita em alumínio, leva o carro de 0 a 100 km/h em 5s9, com velocidade máxima limitada em 250 km/h. Aqui o destaque maior fica para o capricho do interior, com revestimentos em várias opções de cor e a fartura de itens de luxo, segurança e tecnologia típica dos carros da marca, mas dessa vez em um espaço restrito a duas pessoas. Já o outro rouba as atenções com o que traz sob o capô: basta dizer que se trata de SL 63 AMG para dar brilho aos olhos dos aficionados. Além da cabine recheada de equipamentos, ele traz o pacote AMG Performance de série, capitaneado pelo 5.5 V8 biturbo de 564 cv e 91,8 kgfm, mais do que suficientes para que ele cumpra as marcas já mencionadas em 4s2 e 300 km/h, esta novamente limitada eletronicamente. Tanta diferença em desempenho sinaliza que a primeira versão tem como principal ponto forte as vantagens de vir da marca que vem, o que permite inferir níveis muito altos de qualidade e sofisticação, ao passo que a outra procura seduzir os amantes da velocidade (e como consegue…). O SL 350 custará US$ 269.900 e o SL 63 AMG passa a US$ 399.900.
0 comments:
Post a Comment