(Atualizado em 03/07/12) Poucas semanas após o primeiro anúncio através do site da marca, o aventureiro urbano da Citroën ganhou o anúncio oficial da linha 2013. Suas mudanças não foram muitas, mas convergem ao objetivo de melhorar um produto que na verdade já apresentava várias qualidades desde o início, porque o Aircross precisa não só se defender frente à ofensiva do Renault Duster como aos ataques mais severos que reserva o futuro dos crossovers compactos; o próximo é a chegada do novo Ford EcoSport.
Se existe um quesito no qual a versão pseudo off-road da C3 Picasso ainda apresenta extremo vigor é o visual. Afinal, além de o Aircross ser uma versão inteiramente criada pela Citroën brasileira, ele trouxe até algumas evoluções de estilo em relação ao modelo francês, como o uso da grade entre os farois para equilibrar o desenho da dianteira. Ou seja, para o nosso modelo estar à frente do europeu, significa que os interessados ainda podem levá-lo por mais alguns anos sem medo de seu carro ficar defasado a curto prazo. O pouco que ele mudou está em que todas as versões agora usam quadro de instrumentos com fundo em cinza, enquanto a GLX recebeu novo acabamento no painel, console e portas. Uma novidade que agrada a todos é que agora todas as versões trazem airbag duplo e freios ABS com EBD de série, enquanto é de se esperar que esse carro agrade ainda mais às mulheres com a nova opção de cor metálica: Rouge Rubi (vermelho), por R$ 1.190. A maior novidade desse carro, entretanto, está escondida sob o capô: o Aircross é o primeiro Citroën a adotar o 1.6 16v FlexStart, motor estreado no grupo PSA da América Latina com o Peugeot 308.
Aqui ele recebe o pomposo nome de VTi 120, seguindo pela primeira vez o estilo de nomenclatura que se usa com as incontáveis opções oferecidas no mercado europeu. Essa tecnologia não só permite o uso dos dois combustíveis como dispensa o tanquinho de gasolina antes usado para dar a partida em caso de o carro estar usando apenas álcool. Além disso, as letras do nome indicam que ele usa comando de válvulas variável, tecnologia que permite distribuição de 80% do torque já a partir das 1.500 rpm. Esse motor não aproveita nada do antigo 1.6 16v da PSA, e chega a 115 cv e 15,5 kgfm com gasolina e a 122 cv (daí o 120 do nome) e 16,4 kgfm com etanol; também vieram melhorias em consumo e emissões. A versão GLX (manual R$ 53.900 e automático R$ 57.600) traz de série ar-condicionado, computador de bordo, direção hidráulica, rodas de liga leve, sistema de som multimídia e trio elétrico, enquanto a Exclusive (manual R$ 60.500 e automático R$ 64.200) soma ar-condicionado digital, bancos de couro e sistema de som Pioneer de alta qualidade, entre outros – esta última oferece sidebags e GPS com tela de 7” como opcionais por R$ 2.400.
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