Chega ao Brasil a mais nova opção de alto luxo com esportividade que deixa para trás muitos cupês e cabriolets. A Classe E passou por leves mudanças na linha 2012, e isso incluiu a versão de alto desempenho, a que leva a famosa sigla AMG. O preço de R$ 605 mil não é dos mais permissivos, mas os que têm condições de levar um carro assim sabem que não vale a pena delegar motorista para um dos melhores conjuntos que o mercado automotivo atual pode oferecer.
Como convém a um carro dessa faixa de preço, em um AMG não se veem aerofólios ou spoilers enormes, e menos ainda cores chamativas. A diferenciação se faz por detalhes mais discretos numa primeira vista, mas que não fogem dos olhos dos entusiastas e passam ótima impressão até aos mais leigos: as belas rodas de 19” usam pneus mais largos na traseira, e fazem par com parachoques de desenho mais agressivo e o teto pintado de preto brilhante. A cabine, por sua vez, continua o clima de esportividade elegante com a profusão de preto e prata, que combinam muito bem com o ar de tecnologia dado pela enorme touchscreen no alto do console, que comanda a central multimídia. Este pacote, aliás, é tão extenso que comentar sobre ele aqui renderia uns vários parágrafos.
O destaque desta versão da Classe E está mesmo sob o capô. Nós receberemos o modelo equipado com o pacote Performance, que lhe ajuda a alcançar potência de 557 cv e torque de 81,6 kgfm, ante 525 cv e 63,4 kgfm do anterior. Essa façanha ganha ainda mais mérito quando se lembra que o motor agora é um V8 5.5 biturbo, ficando no lugar do antigo V8 6.2 e entrando na tendência do downsizing. No entanto, mesmo sendo capaz de fazer 0 a 100 km/h em 4s2 ele surpreende também pelo consumo, que segundo a marca ficou 22% menor – colabora para isso o sistema start/stop. Tanta força é comandada pelo câmbio automático MCT de sete marchas, que dispensa conversor de torque, suspensão com controle eletrônico e direção elétrica.
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