Tuesday, June 12, 2012

Sedãs populares

Caem como uma luva nas mãos de quem precisa comprar carro com orçamento mais comedido, mas que não pode abrir mão de um porta-malas maior. Eles são sempre dotados de motores econômicos, e isso ajuda a compor um pacote que vem ganhando muitos clientes, porque atende muito bem às famílias de baixa renda mas também desempenham a função de táxi como poucos. Este comparativo mostrará as opções desse segmento à venda no Brasil até a data da postagem, mas futuramente será atualizado conforme chegam novos representantes.


ClassicChevrolet Classic: O primeiro da lista é membro da turma dos veteranos. Ele surgiu em 1995, época de as marcas só manterem uma linha de populares por vez, mas na verdade só foi vender bem depois que veio a nova geração dos Corsa, porque ele se voltou à base. E desde aí vem agradando tanto que resistiu à morte da sua geração, da seguinte e até do que deveria ser seu sucessor, o Prisma. Os baixos custos gerais lhe ajudaram a superar o milhão de unidades vendidas e com direito a face-lift em 2010, mas seu interior até hoje é o mesmo de quase vinte anos atrás.


Chevrolet Prisma 2012Chevrolet Prisma: Ele surgiu na metade da década passada aliando o desenho bem-resolvido do Celta aos maiores porte e porta-malas de um sedã. O problema é que sua marca tem tantos sedãs que o Prisma deve ter sofrido com os clientes se bifurcando entre o Classic e o Corsa. Então, como já se antecipou acima, seu fim de produção é iminente. Mas como o Celta continua, o sedã não deve desvalorizar demais. Ou seja, ele agora só é válido se o foco for exclusivo em custo mínimo, porque os anseios mais subjetivos serão atendidos pelo sucessor que chega em 2013.


Fiat Siena EL: Em situação parecida à dos Corsa, a Fiat trouxe o Grand Siena já visando faixas de preço maiores, chegando nos premium. Com isso, a área dos populares ficou livre para a atuação do Siena EL, versão feita sobre a carroceria antiga e que vem tendo grande sucesso desde o lançamento. Seu preço está na média dos rivais, mas ela se destaca por oferecer desenho ainda agradável e vistoso – a traseira a la Alfa Romeo sempre arrancou elogios, mas o recente face-lift (foto) lhe deixou um tanto elegante. Além de indicar que ele continua em linha por mais alguns anos.


Renault Logan 1.0: O artigo de sedãs compactos já indica que o Logan não tem boa imagem nas versões mais caras. Isso decorre justamente do sucesso que ele tem no segmento mostrado aqui. O projeto moderno se traduz em custos reduzidos em combustível e manutenção e seu motor tem ótimo fôlego para a cidade mesmo sendo 16v, mas aliar isso ao latifúndio que é a sua cabine e ao enorme porta-malas de 510 litros lhe faz o queridinho dos taxistas. Estes milhões de motoristas não podem estar errados: o Logan não hesita em trocar a vaidade por um custo/benefício impressionante.


Volkswagen Voyage 1.0: Seu desenho externo já denuncia com quem ele tem parentesco. E como tal, suas vendas focam os segmentos de entrada. Enquanto as outras marcas procuram diferenciar os sedãs dos hatches dos quais derivam, a VW preferiu fazer o sedã como um legítimo Gol com porta-malas maior. Não se sabe qual estratégia é a melhor, mas não se pode negar que o sedã tem desenho acertado, e seu projeto ganha pontos por estar mais para a meia-vida do Logan que a veterania do Classic. As vendas elevadas do Gol facilitam sua manutenção na mesma proporção que banalizam sua imagem.



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