Eis a atualização que faltava para completar a parte da família Palio que ainda está na primeira geração. O ciclo de mudanças da minivan é defasado em relação aos “parentes” porque ela chegou ao mercado alguns anos mais tarde. Isso explica, por exemplo, que ela tenha recebido seu primeiro face-lift há menos tempo, e portanto não tenha tido necessidade de mudar de estilo junto com Palio Weekend , Siena EL e Strada. As novidades da Idea para a nova linha focam em melhorar o custo/benefício frente à concorrência.
Essa escassez de novidades acaba por se tornar uma interrogação quanto ao futuro da minivan. Afinal, por mais que seu segmento não receba novidades constantemente, rivais como Citroën C3 Picasso e as futuras Chevrolet Spin e Renault Lodgy têm projeto bem mais moderno e preço não muito maior. O caso da Idea se agrava porque seu projeto original parte da plataforma do Punto europeu da geração anterior, mas para vir ao Brasil precisou trocar toda a parte interna pela base do nosso Palio. Além dessa questão, ainda há o detalhe de que ainda não tem sucessora: na Europa estima-se que a recém-lançada 500L tome o seu lugar, mas será um modelo muito mais sofisticado, portanto chegaria aqui com preço maior. Levando tudo isso em conta, é de se esperar que a Fiat esteja planejando que a nossa Idea seja substituída por um derivado da nova geração do Palio, mas até agora nunca se ouviram sequer rumores quanto a essa possível variante.
Voltando à Idea que acaba de chegar à linha 2013, se no exterior ela não mudou nada, a gama de versões anuncia uma perda lamentável: assim como no Linea, a versão Sporting da Idea também se extinguiu. Isso é uma pena porque se tratava de uma iniciativa muito interessante da marca, mas que provavelmente não deve ter se traduzido em vendagens satisfatórias. Fato é que agora sua linha se compõe pelas versões Attractive, Essence e Adventure, com preços iniciais de R$ 42.370, R$ 45.140 e R$ 51.040, sendo que as duas últimas oferecem o câmbio Dualogic por pouco menos de R$ 2 mil. Como nos parentes de mesma geração, o câmbio automatizado ainda não é o Dualogic Plus, e o motor 1.4 que equipa a versão de entrada ainda não é o Fire Evo. Mas ela acena com novos ares na cabine: os bancos receberam novos revestimentos, o quadro de instrumentos agora vem na cor branca, e seu console central trocou apenas a parte de cima: não recebeu as saídas de ar arredondadas, mas o aparelho de som é o modelo novo, inspirado no do Grand Siena.
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