Renault Logan e Sandero 2010

Já conhecidos no mercado brasileiro, Logan e Sandero pertencem à mesma família, mas têm personalidades muito mais diferentes que de um simples sedan e hatch: enquanto o primeiro é voltado para o ótimo espaço interno aliado ao custo/benefício, o segundo tenta ser mais jovial e esportivo, ainda que herde a simplicidade do projeto.

Para a linha 2010, o Sandero traz para todas as versões os retrovisores da variante aventureira Stepway, maiores e mais bonitos. Assim como o Logan, ele ganha também bancos dianteiros com apoio da cabeça em formato de vírgula, que permitem ser recolhidos em caso de manobras de ré, o que melhora a visibilidade.

Todas as versões, exceto a básica Authentique, ainda ganham espelho no para-sol do passageiro. Os modelos equipados com airbag duplo agora contam com encosto de cabeça no banco traseiro também para o passageiro central, e o volante da versão Stepway. As versões topo-de-linha Privilège do hatch e do sedã ganharam rádio com reprodutor de arquivos em mp3.

Logan e Sandero podem ser encontrados nas versões básica Authentique, média Expression e top Privilège, podendo ter opções dos motores 1.0 16v de 76/77 cv, 1.6 8v de 92/95 cv, e 1.6 16v de 105/112 cv (gasolina/álcool). O compacto ainda traz a versão aventureira Stepway 1.6 16v, e a série especial Vibe 1.6, limitada a 3700 unidades.

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Fiat Strada Cabine Dupla

Conhecida por suas frequentes inovações, depois de ter inaugurado o segmento de picape compacta em 1977, com a 147 Pick-up, e anos depois tê-las trazido conceitos inimagináveis na concorrência, como cabine estendida e bloqueio do diferencial (Adventure Locker), a Fiat inova mais uma vez e traz a primeira picape compacta a ter cabine dupla no planeta.

Mesmo com a cabine alargada para comportar mais duas pessoas, ela mantém o desenho vistoso, sem ter áreas vazias ou com elementos demais. Naturalmente, a caçamba teve seu espaço reduzido, mas ainda leva bons 580 litros, empurrados com vigor pelo 1.8 Flex de 112/114 cv e 17,8/18,5 kgfm (gasolina/álcool).

Para a entrada dos novos ocupantes, os bancos dianteiros contam com sistema Easy Entry de série e memorizam a posição dos bancos antes de serem rebatidos. Ainda no interior, as laterais ganharam mais porta-objetos, e todos os bancos têm encostos de cabeça e cintos de três pontos. O estilo aventureiro se mostra na bússola e inclinômetros e no quadro de instrumentos, mas pode vir com bancos especiais, revestidos parcialmente em couro.

O tal sistema de bloqueio do diferencial, passou para a lista de opcionais do modelo, que por sua vez inclui até teto solar. Mas desde o pacote básico, de 46.440 reais, a Strada traz um interessante pacote de série: ar-condicionado, direção hidráulica, rodas de liga leve, computador de bordo e tampa da caçamba removível.

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Mitsubishi Pajero Dakar

Melhorando ainda mais a oferta de SUVs da marca no Brasil, a Dakar é derivada da L200 Triton e chega custando 152.990 reais. Ocupa a lacuna abaixo da Pajero s e acima da Pajero Sport, que por sua vez há pouco tempo ganhou motor V6 flex. Seu exterior lembra muito a picape principalmente na frente, com faróis arredonados, e o logo da marca dividindo a grade. De resto, tem linhas limpas, com lanternas que remetem ao novo Lancer, invadindo a lateral.

A cabine é semelhante à da Triton, inclusive no requinte e pacote de equipamentos, que inclui ar-condicionado digital, airbag duplo, computador de bordo, sistema de som com mp3 e Bluetooth, e freios com ABS e EBD. Sua única opção de motor é o 3.2 16v diesel, de 165 cv. Pode vir com câmbio manual de cinco marchas, ou automático de quatro, este com recursos de se adaptar ao modo de condução e trocas sequenciais. A tração 4x4 é de série, e vem com diversos programas, para se adaptar aos diferentes usos.

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Fiat Idea ELX 1.8

Visando aumentar as já boas vendas da minivan compacta, a Fiat repete a estratégia usada no Palio, e agora disponibiliza o motor 1.8 Flex para a Idea também na versão ELX. As demais versões, ELX 1.4, HLX 1.8 e Adventure Locker 1.8 seguem inalteradas.

Voltada ao custo-benefício, a Idea ELX 1.8 parte de interessantes R$ 40.910, trazendo o já conhecido bom espaço interno (2,51 metros de entre-eixos e 380 litros de porta-malas), aliado com um bom pacote de itens de série, que inclui computador de bordo, banco do motorista e volante com regulagem de altura, banco traseiro bi-partido e direção hidráulica.

Como em todo Fiat, a lista de opcionais impressiona: o Idea pode ter desde sistema de som com leitor de mp3, Bluetooth e entrada USB, rodas de liga leve e sensores de estacionamento, até bancos de couro e o enorme teto solar Skydome.

Quanto à nova opção de motor, seus 112/114 cv e 17,8/18,5 kgfm já a 2500 rpm (gasolina/álcool) lhe conferem excelente disposição para os ciclos urbano e de estrada, seja vazia ou carregando até 400 kg. Acelera de 0 a 100 km/h em 11 segundos, e chega a uma máxima de média 181 km/h.

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Mitsubishi Pajero Sport V6 Flex

Tentando aumentar as vendas do modelo, a Mitsubishi inova e decide aplicar a tecnologia flex ao motor 3.5, criando assim o primeiro motor V6 a usar a tecnologia bicombustível. Com as alterações feitas para aceitar álcool, o carro ganhou 5 cv e 1 kgfm, mas ainda assim mantém valores mais baixos que os da concorrência, e o alto consumo, – segundo a marca, 3,5 km/l com gasolina, na cidade – que só deve piorar ao usar o combustível vegetal, e com seu câmbio não muito moderno, que sempre deixa o carro em rotações altas.

Quanto ao desempenho off-road, segue o mesmo padrão dos Mitsubishi: conta com bons ângulos de ataque e saída, e pode passar por trechos alagados com facilidade, ainda que isso acarrete um vibrante comportamento da suspensão. A cabine revela a relativa idade do projeto ao ter bancos curtos e muito próximos ao solo, e ao oferecer acabamento apenas “normal” para sua faixa de preço. Por outro lado, traz mimos como o sistema de som multimídia e os vidros levemente escurecidos. Tudo isso por 109.990 reais.

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Nissan Grand Livina

Depois das boas vendas da compacta Livina, a Nissan decide trazer para o país a versão Grand, que, ao comportar sete lugares, pode combater tranquilamente com desde Chevrolet Zafira até Citroën Grand C4 Picasso, por exemplo.

Por fora, os 24 centímetros a mais no comprimento não alteraram muito seu estilo, que herda a neutralidade da versão menor, mas com elementos típicos dos Nissan, como a grade dianteira. A cabine não difere muito: traz materiais de qualidade, e um versátil sistema de bancos que permite configurar os seis bancos (sem o do motorista) de até 64 formas, e com fácil e prático manuseio.

Sua única opção de motor é o 1.8 16v flex, que produz 125/126 cv e 17,5 kgfm (gasolina/álcool), oferecendo bom desempenho, que pode ser controlado de forma mais confortável com o câmbio automático de quatro marchas, ou mais esportivamente, com o manual de cinco.

A Grand Livina vem com ótimo pacote de equipamentos desde a versão básica, mas a topo-de-linha SL oferece comodidades como bancos de couro e ar-condicionado digital. Os preços da básica começam em 54.890 reais com câmbio manual, e em 61.190 com automático.

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Mercedes-Benz Classe S AMG

Os Mercedes-Benz são sinônimos de tecnologia e requinte aliadas a um ar de limusine que rodeia desde a linha mais acessível, a Classe C. Seus padrões são tão diferentes do que nós estamos acostumados a ver que o que eles chamam de modelo de topo, a Classe S, são carros praticamente perfeitos. Em desenho, motorização, luxo e elegância, mas que atingem o ápice quando a divisão AMG faz sua clássica intervenção mágica em prol da esportividade.

Por fora, nada de cores chamativas ou spoilers imensos. Só os mais atentos vão notar a grade dianteira mais pronunciada, as rodas de titânio de 19 polegadas na frente e 20 atrás, as lanternas com LEDs, ou o item que melhor anuncia o poder do carro: os logotipos nas laterais, indicando “6.3 AMG” ou “V12 Biturbo”.

Sim, o S63 AMG já encanta com seu 6.3 V8 de 525 cv e transmissão automática de sete marchas, mas o S65 fascina, com seu 6.0 V12 de 612 cv e transmissão de cinco marchas. Fazem 0 a 100 respectivamente em 4,6 e 4,4 segundos, e ambos chegam aos 250 km/h, apenas por serem limitados eletronicamente.

Além das melhorias de 3% no consumo, eles ganharam ainda mais tecnologia ao incorporar itens como o Torque Vectoring Brake, que melhoram a dirigibilidade em situações mais esportivas. Por aqui, o S63 é vendido a 302.500 dólares, enquanto o S65, que tem entre-eixos mais longo, sai por 413.500 dólares.

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Volvo C30 2.0 Automático

Em poucos dias o hatchback já ganha mais uma versão. Sucesso de vendas da marca no Brasil, o C30 já era vendido nas versões 2.0 16v manual e T5 manual ou automática. O automático Powershift é exclusivo da versão com motor 2.0 e traz seis velocidades, com sistema de dupla embreagem que ao sempre ter a próxima marcha pré-engrenada, torna as trocas muito mais rápidas e esportivas. Fabricado na Bélgica, ele chega aqui por 90.950 reais.

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Fiat Palio e Siena Dualogic

Depois de ter sido estreado pelo hatch Stilo, e emprestado para o sedã Linea, o câmbio automatizado agora chega nas versões mais completas da linha Palio. Assim como a versão ELX do compacto e HLX do sedã Siena, a minivan Idea e a perua Palio Weekend também o ganharam, mas nas versões Adventure Locker.

Concebido com conhecimentos trazidos da F-1, o Dualogic na verdade é um câmbio manual, mas com mecanismos para poder fazer as trocas sozinho e sem o pedal da embreagem. Com isso, ele ganha muito em dirigibilidade, como prevenção de trocas de marchas em regimes de rotações indevidos, adaptação ao estilo de condução, e a possibilidade de optar entre manual e automatizado mesmo em movimento. Na linha Palio, ele vem sempre com o motor 1.8 flex, de 112/114 cv, e torque de 17,8/18,5 kgfm (gasolina/álcool).

Por ter peso baixo (1030 kg), o Palio consegue um ótimo desempenho, que lembra o da versão 1.8R: velocidade máxima de 190 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 9,4 segundos, com álcool. Seu preço inicial é de R$ 37.230, já com direção hidráulica, computador de bordo e rodas de 15 polegadas. Já o Siena alia o câmbio Dualogic ao requinte do novo desenho, e ao ótimo pacote de equipamentos de série, que adiciona ar-condicionado e bancos e painéis de porta revestidos em veludo ao pacote das versões ELX, e o porta-malas de 500 litros, contra 290 do hatch. Seu preço inicial é R$ 45.420,00.

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Mercedes-Benz Classe E

Recentemente re-estilizado na Europa, o novo Classe E finalmente chega ao Brasil. Com a carroceria sedã, ele vem com duas opções de motor, em duas versões.

Por fora, logo se notam as novidades do modelo, como as linhas angulosas mas ainda sóbrias, e os novos faróis, que respeitam a tradição do Classe E ao serem divididos em quatro, mas agora com formato irregular.

Desde a versão de entrada, Avantgarde, ele traz um altíssimo nível de equipamentos, como airbags frontais, laterais e de cortina, faróis bi-xenon e sistema de som com Bluetooth e leitor de DVD, entre muitos outros itens.

A versão topo-de-linha Avantgarde Executive adiciona mimos como sistema de fechamento automático das portas, destravamento e partida do motor que dispensam chave, sistema de entretenimento estendido para o banco de trás, e até sintonizador de televisão.

Quanto aos motores, as duas versões podem ter o V6 3.5 de 272 cv, ou o V8 5.5 de 388 cv, este vendido apenas com o pacote Avantgarde. Ambos contam com a transmissão automática sequencial 7G-Tronic, de sete velocidades, e estão disponíveis a partir de 269 mil reais, caso do Avantgarde V6.

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BMW Z4

Recentemente apresentado no Salão de Detroit, o Z4 chegou oficialmente ao Brasil no último dia 10, com mudanças não muito pesadas mas que certamente vão agradar a muitos. O roadster bávaro conseguiu a proeza de mudar para melhor mas mantendo os traços do anterior, que ainda arranca muitos elogios. Esse contraste pode ser notado na estrutura geral, fiel ao Z4 original, mas que agora abriga um teto rígido, em substituição à capota de tecido.

Com abertura ou fechamento demorando apenas 20 segundos, ele agora dispensa as versões cupê e conversível. Quanto à motorização, pode-se escolher entre dois seis-cilindros em linha: 2.3, com potência de 207 cv e torque de 25,5 kgfm, e o top 3.5 de 310 cv e 40,7 kgfm. Ambos têm câmbio automático de seis marchas, mas a versão top pode ter um de sete, com dupla embreagem.

Tais motores dão acelerações de 0 a 100 km/h em 7,3 e 5,2 segundos, e velocidades máximas de 242 e 250 km/h (esta limitada eletronicamente), respectivamente. Seu interior tem sofisticação digna dos BMW, incluindo a última geração do sistema iDrive. Tudo isso por 217 e 307 mil reais, sem opcionais.

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Citroën C5

Finalmente a linha C5 desembarca no Brasil. Chegando com duas opções de carroceria, ele aposta na sofisticação e na elegância para seduzir clientes que antes comprariam um VW Jetta, Hyundai Azera ou Ford Fusion, atuais referências entre os sedãs dessa faixa de preço.

Por fora, as linhas do modelo surpreendem por manter o estilo inovador da Citroën, mas que não deixam de lembrar os conservadores rivais alemães. Ele apresenta os modernos faróis e lanternas de formato irregular, que contrastam com a aparência geral do modelo, o que é bem diferente dos bruscos cortes ou agressivos faróis dos “primos” Peugeot 407.

O interior é ainda mais sóbrio, a ponto de o quadro de instrumentos ter deixado a moderna posição do centro do painel, e voltado para atrás do volante. Mas o volante de cubo fixo continua, assim como o excelente pacote de equipamentos: computador de bordo, nove airbags, freio de estacionamento elétrico, suspensão hidropneumática, e faróis de xenônio direcionais.

Quanto ao desempenho, tanto o sedã quanto a perua Tourer vêm com o 2.0 16v de 143 cv, como o do irmão menor C4, mas sem a tecnologia flex, e com câmbio automático de quatro marchas. Os preços são de 103.500 reais para o sedã, e 112.500 para a Tourer.

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