Ela chega ao segundo aniversário de Brasil sem muitos motivos para festa. A Amarok ainda não decolou em vendas, e para isso se apresentam mais de um suspeito motivo. Começa por se tratar de uma marca sem nenhuma tradição num segmento em que a boa reputação é realmente importante, e só se consegue ao longo dos anos. Depois temos o preço alto e detalhes como o motor biturbo, que lhe preparam para uso urbano demais para uma picape. O câmbio automático chega para tentar melhorar sua fama.
Sua aparência não mudou em nada. A novidade chega apenas na versão de topo Highline, então é garantia de visual caprichado, com parachoques na cor do veículo e rodas de liga leve, além dos acessórios externos como santantônio. Por dentro ela também manteve a tração integral 4Motion e o desenho da cabine, alterando mesmo somente a seção relativa à alavanca de câmbio. Ou seja, temos um pacote de equipamentos completo, em que os únicos opcionais são ESP, navegador GPS e rodas de liga leve aro 19”. A linha toda ainda recebeu uma promoção especial de seguros pela divisão da própria marca, em que a apólice de 12 meses sai por R$ 4 mil e a de 24 meses por R$ 7,5 mil. Mas essas novidades são apenas o “ademais”.
Afinal, o destaque mais importante é mesmo o câmbio automático. Ela compensou a demora com uma caixa muito moderna, feita em conjunto com a alemã ZF e que apresenta oito velocidades (!). Tem funcionamento suave e conta com modo esportivo e trocas sequenciais, e a fábrica ainda conta que seu consumo é menor que o da versão manual, chegando a 11,8 km/l e 12,2 km/l em cidade e estrada, na ordem. Isso se consegue com sua ágil central eletrônica, que realiza milhares de cálculos em tempo real para definir as respostas mais eficientes, e sem perder performance. Mas a economia volta a se fazer enfocada com o fato de que a oitava marcha tem relação bastante longa, visando a função overdrive. A Amarok Highline 4x4 com câmbio automático chega por R$ 135.990.
Incorporar o câmbio automático também trouxe outras melhorias à picape. Seu motor 2.0 biturbo sofreu modificações, como a troca das turbinas, para atender às normas de emissões Proconve L6 para motores a diesel e passar de 163 cv a 180 cv. Já o torque só aumentou de 40,8 kgfm para 42,8 kgfm quando usa a caixa automática; essa é uma prática comum para compensar o maior consumo desta e assim lograr desempenho semelhante. E a versão turbodiesel segue intacta. A versão básica agora se chama Amarok S, e combina o motor de 122 cv à cabine simples ou dupla com tração 4x2 ou 4x4. Já a SE deixa de ser exclusiva para frotistas, e chega ao mercado comum já com o motor de 180 cv.
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