Depois de tanta espera, o crossover japonês chega à nova geração. Há vários anos ele já ocupa um importante espaço na preferência do brasileiro pelo estilo bonito e imponente, ótima oferta de itens e preços razoáveis. E sua nova safra vem para reforçar todos esses aspectos, criando um concorrente de peso no que já virou todo um segmento bem-estabelecido no país. Afinal, já é composto pelos coreanos Hyundai ix35 e Kia Sportage, americanos Dodge Journey e Ford Edge, e os europeus Land Rover Freelander e Peugeot 3008.
Seu estilo segue as mais recentes tendências da marca japonesa, trazendo um conjunto de linhas fortes mas que não parecem volumosas. São vincos bem-definidos e volumes em proporção correta, que trazem a ideia geral da mesma esportividade que vem caracterizando o modelo, mas com um ar de elegância que não nega o parentesco com o irmão Civic. A dianteira mantém o destaque na grade, mas com um estilo muito mais discreto que a peça saltada e em dois níveis que a geração anterior usava. E as vistosas lanternas em formato irregular ficaram mais bonitas que as anteriores, com formato que invade as laterais em formato de bumerangue.
As boas heranças chegaram também à cabine do CR-V, que incorporou um excelente pacote tecnológico. É o caso do botão ECON inaugurado com o sedã, que altera diversos parâmetros da parte mecânica visando alcançar um consumo mais baixo. O carro não perde nada em desempenho mas fica com respostas mais lentas e o ar-condicionado usa maior volume da recirculação para menor demanda elétrica, além de o piloto automático mudar o regime de acelerações do carro. E como o Ford Fusion Hybrid também faz, ainda existe um sistema de barras laterais ao lado do velocímetro digital, que mudam de cor quando o motorista se encontra conduzindo de maneira econômica.
É um pacote muito completo em uma cabine muito requintada, que inclui sistemas como Hill Holder e controle de estabilidade e equipamentos de luxo como teto solar e bancos de couro, alguns deles restritos à versão de luxo EXL. Porém, o destaque fica mesmo com a central multimídia i-Mid: o sistema de duas telas inclui computador de bordo, sistema de áudio com MP3 e entradas auxiliares e uma série de funções de customização para o carro. A tela maior é sensível ao toque, mede 6,5”e ainda inclui GPS, Bluetooth para interação com celulares e câmera de ré.
O modelo ainda vem apenas nas versões LX e EXL, mas agora a primeira agora traz também a opção de câmbio manual de seis marchas, partindo de R$ 84.700 apenas com tração 4x2. Já a transmissão automática tem cinco marchas e usa um moderno sistema eletrônico para determinar a marcha mais adequada para cada momento. Seu motor é um 2.0 16v de 155 cv. Seu porta-malas é de 589 litros mas que sobem a 1146 ao dobrar os bancos traseiros, o que deixa o assoalho quase plano. Sua garantia é de três anos sem limite de quilometragem. As versões mais caras são LX automática por R$ 87.900 e EX automática por R$ 103.200, com cinco opções de cor.
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