O primeiro integrante desta lista foi justamente o primeiro a surgir no país, nos anos 1990. Essa categoria surgiu basicamente da queda dos modelos maiores D-20 e F-1000, porque a população cada vez mais vem usando estes modelos no âmbito urbano… E então queria algo mais confortável e estiloso que as truculentas opções citadas, mas com maior porte e força que as compactas. Foi quando Chevrolet e Ford novamente se aventuraram, mas com S10 e Ranger. Chamaram atenção de outras marcas, e hoje em dia são um sucesso de vendas.
Chevrolet S10: Se ela estava fraquejando nas vendas por causa do projeto antigo, a nova geração eliminou toda e qualquer crítica. Seu desenho segue o padrão mundial da marca, mas teve alta ajuda do Brasil. A cabine ganhou tanto requinte que se confunde com a de um sedã grande, também no quesito de espaço. Ela ganha muitos pontos por oferecer opção de motor flex, mas o turbodiesel é a estrela da linha: melhorou muito para aumentar a eficiência. Existem várias opções entre versão, tração, motor e cabine, fora os acessórios.
Effa Plutus: Este segmento valoriza muito a tradição que as marcas mais famosas criaram ao longo dos anos, vinda da robustez do conjunto mecânico, aliada às cabines mais luxuosas. Isso explica por que é um trabalho de Hércules convencer a levar a Plutus. Afinal, sua marca é novata no país (leia-se rede de assistência escassa) e não tem vendido bem fora dos comerciais leves. Fora que seu estilo “cópia-das-GM” não é dos melhores, o motor é fraco, a cabine é diminuta e custar pouco não compensa a falta de airbag e ABS.
Ford Ranger: Ela foi a última a se renovar por completo, e com vontade de ser a melhor. Seu desenho não é impactante como em L200 ou S10 mas teve a mesma farta dose de capricho, ficando muito mais urbana e estilosa. Moderno, este projeto virou global e passou a atender padrões muito mais altos. A cabine não perde em nada para um sedã em espaço, itens e requinte, os três motores são mais eficientes, e vieram câmbio automático e opção flex. Os preços estão bons, e o único que se conservou foi a destreza no off-road.
Mitsubishi L200: Sua geração atual não surgiu ontem, mas as linhas são tão caprichadas que ela até hoje atrai mais que a Amarok e faz páreo duro com a S10. Há pouco vieram novas versões de base para atender a todos os públicos com esta carroceria, e isso é um atrativo importante. Somando o renome da Mitsubishi brasileira com utilitários, temos cabine é espaçosa e requintada, motores muito bons e ainda o destaque da opção de caçamba estendida: quem vê o exagero de tamanho quando ela pode levar até um quadriciclo?
Nissan Frontier: Ela representa o espírito subversor da Nissan: seus modelos não seguem a tendência de criar identidade visual entre os modelos de uma marca, e ela está recebendo o ataque renovado das rivais sem uma mudança de estilo. Para não dizer que ficou intacta, a linha mais recente apostou no sempre bem-vindo aumento de potência do motor. Ela ainda é moderna, vem bem-equipada e é valente no off-road, mas por mais acertado que seja seu estilo, ela some ao lado das rivais. Pode ser a ideal para quem quer discrição.
RAM 2500: Quem diria que uma picape americana chegaria aqui focando no custo/benefício? A nova geração já veio com a marca própria, mas assim como antes trouxe o segundo modelo da gama. Ou seja, o visual continua transpirando imponência e a cabine é um latifúndio recheado de itens de conforto, tecnologia e segurança. A caçamba é enorme, e o 6.7 turbodiesel leva tudo sem esforço. Logo que chegou seu atrativo era o preço, mas as cotas de carros vindos do México impõe à marca deixá-la mais cara para conter as vendas.
Toyota Hilux: Foi a primeira da categoria a se renovar por completo. Ou seja, hoje em dia não sobra muito do frisson que causou a chegada da nova geração, em especial depois de dois face-lifts. No entanto, o último é recente. Serviu para lhe dar ar mais elegante e cabine renovada, além de que ela aproveitou para atualizar a lista de versões e retrabalhar o motor, que ficou mais eficiente. Seu momento atual esta distante do furor de geração nova, mas ela ainda atende bem quanto a trabalho, lazer ou off-road.
Volkswagen Amarok: Fabricada na Argentina, a estreante alemã veio ao mundo alardeando alto nível de tecnologia embarcada, mas no Brasil só foram deslanchar uma vez que vieram cabine simples e câmbio automático. O luxo da cabine e o tamanho da caçamba não devem nada às rivais, mas joga contra a completa falta de tradição da VW nesta categoria. Fora que os dois turbos do 2.0 diesel das versões top somam fragilidade no off-road. Entre todas as listadas aqui, ela é a mais dedicada aos que não costumam sair da cidade.
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