Friday, December 7, 2012

Ford EcoSport 4WD

Clique para ver em alta resoluçãoQuem disse que a Ford quis esperar? Se a apresentação oficial das duas novidades do EcoSport de segunda geração fazia pensar que ele só as receberia no começo do ano que vem, o modelo acabou recebendo o câmbio PowerShift já em 2012, poucos dias atrás. E quando menos se espera, a montadora não perde tempo e já passa a oferecer a tração integral para seu crossover de sucesso. Mas além do ato de oferecer esses itens a Ford merece crédito também pela forma como o fará. É o que você vai entender lendo este artigo.

Quem já leu o artigo deste blog sobre a chegada do tal câmbio automatizado ao novo EcoSport provavelmente chegará a este novo texto com curiosidade sobre o que a Ford fez para manter o alto nível que estabeleceu para o jipinho. Pois a resposta mais uma vez vem do exterior: o sistema de tração integral vem do recém-reprojetado Escape, que também será vendido como o novo Kuga (um nome vai para os EUA e o outro para a Europa) e que no Brasil competiria entre os crossovers médios. Trata-se de um sistema de operação permanente, que opera em conjunto com os controles de tração e estabilidade para que o carro tenha sua rodagem eletronicamente monitorada a todo momento, permitindo que sempre se tenha uma distribuição eficiente de torque entre os eixos. Mas nem por isso ele perdeu aquele botão 4WD no painel, que fez a fama dessa versão na geração anterior: aqui a tração integral nunca se desativa, mas a tecla serve para dar força extra para as rodas traseiras. Este carro outra vez vem sem marcha reduzida porque incursões off-road profundas demais realmente não são a sua intenção. Mas ele supre parte de sua falta com o câmbio manual exclusivo: suas seis marchas têm escalonamento mais curto que a transmissão das demais versões.

Outra troca interessante é a suspensão, que abandona o eixo de torção dos EcoSport 4x2 pela multibraço independente com barra estabilizadora, que tendem a melhorar o comportamento do carro. Além disso, ele traz protetor de cárter e rack de teto de série, além de manter os pneus de uso misto e os 20 cm em relação ao solo da versão FreeStyle. Mas mencionar esta versão leva à grande sacada da Ford com as versões. Oferecer um carro em versões demais termina subdividindo seu público de forma tal que nenhuma alcança vendas grandes. Então, em vez de criar uma opção nova só para o câmbio automatizado e outra só para a tração integral, a Ford preferiu adaptá-las ao que já havia criado para a oferta inicial. A partir daí, o pulo-do-gato consistiu apenas em usar o bom senso: esquecer a troca de marchas é algo que combina muito mais com quem leva as versões urbanas do modelo, como a Titanium do carro laranja das imagens. Já a tração 4x4 é a alegria dos que preferem o visual mais aventureiro e informal… caso da versão FreeStyle. Esta passa a ser o único nível de acabamento do novo EcoSport que recebe o sistema AWD, com o mesmo excelente pacote de itens de série da opção equivalente com 4x2 mas custando R$ 66.090. O único opcional é o kit de airbags laterais e bancos de couro, que adiciona R$ 3.700.


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