A tão famosa linha de superesportivos da marca alemã agora oferece mais um modelo no Brasil. É o menor roadster que eles oferecem, mas já é um espetáculo à parte desde a versão básica. Então o que dizer quando recebe o tratamento AMG? É incrível como essa divisão aperfeiçoa os modelos quando qualquer um acha que isso já não é mais possível, na parte relativa ao design mas em especial na mecânica. O novo modelo chega aqui por US$ 239 mil.
O que antigamente parecia uma simples conclusão impensada vinda de alguém que não se interessa por carros hoje em dia é alvo de preocupação dos fabricantes: eles estão ficando muito parecidos. O interesse comum em buscar a eficiência acaba esbarrando nas leis da física, como na parte da aerodinâmica, resultando em que as marcas um dia ainda vão convergir em seus projetos. Mas o que cada uma já vem se especializando em fazer é criar a chamada identidade visual, uma tendência de estilo mais forte entre seus modelos a ponto de permitir que mesmo um leigo logo reconheça que "este é de tal marca". E uma vez estabelecida esta ideia, a diferenciação entre os carros da sua gama já passa a ser algo secundário.
Tudo isso tem relação com a atual edição do desenho do SLK. Afinal de contas, ele segue fielmente as tendências inauguradas há alguns anos pelo superesportivo SLS e desde então seguidas por todos os modelos da Mercedes. É o caso da grande grade dianteira em posição mais vertical que os farois, enquanto estes formam parte de um elemento mais fluido, traços que dão vincos fortes mas silhueta suave a uma lateral que passa ideia de movimento e termina numa traseira de desenho bem esportivo. Mas com o estilo curto típico de roadster que faz a fama desse carro por duas décadas.
Sua parte mecânica dá orgulho a qualquer um: este é o SLK mais potente de todos os tempos. Utiliza o mesmo V8 5.5 que outros modelos da marca, mas sem as turbinas para chegar a 421 cv e torque de 55 kgfm. Com isso, faz o 0 a 100 km/h em 4s6 e chega à máxima de 250 km/h, limitada eletronicamente. O carro vem com pacote de equipamentos completo, e já denota preocupação com o meio ambiente ao oferecer o recurso de desativação de alguns cilindros quando o motor não necessita de força demais. Com a ajuda de tudo isso, ele chega à emissão de 190 g/km de CO2, número 30% menor que o do antecessor.
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