Não parece, mas o hatch médio da Fiat está entrando em seu terceiro ano de Brasil. Suas vendas não vêm sendo o espetáculo da categoria, mas apresentam uma estabilidade que muitos rivais gostariam de ter. Com isso, a linha 2013 investe traz poucas mudanças, mas que permitem esperar que ele repita essa estabilidade de emplacamentos em um patamar mais elevado. Porque unir estas novidades aos atributos de antes lhe torna um dos mais sedutores do segmento.
Uma olhada rápida e logo se entende que o desenho do Bravo é daqueles que quando tiver que ser substituído é melhor que o seja por completo. É difícil de fazer retoques parciais que consigam bom resultado quando se tem uma carroceria tão trabalhada, com formas que se conectam entre si com tanta sincronia. Se tudo isso é bonito ou feio é questão de gosto, mas não se pode negar que o visual do Bravo é um dos mais inspirados da categoria. Vale notar que se a Fiat brasileira trouxesse o sedã Viaggio lançado na China em vez de promover o face-lift do Linea que os turcos criaram, o Bravo combinaria mais como hatchback do primeiro, mesmo sem ter qualquer parentesco de projeto.
Voltando ao Bravo, porém, as versões Essence incorporaram de série descansa-braço central com compartimento refrigerado, maçanetas cromadas e volante em couro com comandos do sistema de som, sem aumento de preço – R$ 57.150 para o manual e R$ 59.790 para o Dualogic. A versão de topo T-Jet ganhou o teto solar SkyDome de série. Isso lhe valeu um aumento de R$ 3 mil, passando a R$ 71.950, mas que se mostra vantajoso porque antigamente o item era oferecido como opcional por R$ 4.800. Já a intermediária Absolute perdeu os kits de itens Esportivo I e II, passando a focar no requinte mais sóbrio e deixando a esportividade para o T-Jet. Além disso, agora só vem com o Dualogic, por R$ 66.830.
Este câmbio, por sua vez, ganhou interessantes alterações para funcionamento mais suave, mas vale destacar a adição da função Creeping: consiste em o carro mover-se levemente quando se solta o pedal do freio, sem precisar acelerar. Essa função sempre existiu nos automáticos convencionais, e é de grande utilidade nas manobras de estacionamento. Também veio a função Auto Shift-up Abort, que foca na esportividade ao impedir que o câmbio suba de marcha quando se pisa mais fundo no acelerador. Isso tudo valeu ao equipamento mudar de nome para Dualogic Plus. No último dia 11 se iniciou sua nova campanha publicitária, que se mostra a seguir.
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