Lançado no Brasil em 1998, o pequeno 206 aos poucos foi ganhando seu espaço no mercado, até que hoje tem uma situação típica dos modelos “nativos” da época. Bastou perder a nacionalidade argentina que ele virou flex, passou por um face-lift parcial ao virar 207, e agora quer uma família, como as linhas Palio e Gol.
Ainda que a Hoggar tenha chegado bem tarde no segmento, ela traz um resultado interessante e repleto de misturas: a frente imensa do 207 combinou muito bem com as laterais pequenas “disfarçadas” pelas janelinhas atrás das portas exatamente como na VW Saveiro antiga, e com os degraus “inspirados” na Chevrolet Montana, enquanto sua caçamba é grande como na Ford Courier, sua suspensão traseira veio do furtão Partner, e a traseira apresenta as lanternas do extinto Peugeot 1007 europeu.
A versão mais básica da Hoggar é a X-Line. Voltada para o trabalho, seu preço baixo (R$ 31.400) vem com um visual bem simples, trazendo muitos detalhes em plástico preto e rodas de aço, mas que vêm combinadas com a maior capacidade de carga do segmento, 742 kg, exclusiva desta versão. Falando em caçamba, as Hoggar vêm com tampa traseira removível, e os ganchos pelas laterais são dez, entre externos e internos. As capotas marítimas são acessórios de concessionária.
Já a intermediária XR (R$ 35.350) aposta no visual semelhante ao dos outros 207 e na lista de equipamentos para ficar mais urbana, ao vir com itens como calotas, faróis com máscara negra, faróis de neblina, as barras decorativas acima do teto e direção hidráulica, podendo ganhar ar-condicionado e vidros e travas elétricas. Ambas sempre vêm com o motor 1.4 flex de 80/82 cv que lhes dá desempenho normal, sem surpresas, ficando o 1.6 16v de 110/113 cv (gasolina/álcool) restrito à Escapade (R$ 43.500).
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